06 agosto, 2010

sono...

E a noite foi terrível. E o relógio de parede que insistia em me lembrar que dormir nesse momento nem é o que vai trazer o sorriso de volta.

Triste ter que admitir que o esforco de um nem sempre conta de dois. Exatamente no momento em que as lágrimas superam os sorrisos. Que a inquietude supera o sossego. E o silêncio nem é mais sinal de paz de espírito.

A gente constroí castelos no ar. A gente traz expectativas. A gente sugere um mundo todo. Mas o outro é livre para fazer seu caminho. A dor de sentir-se sozinha em companhia de alguém. A dor das batalhas perdidas... E o medo de que seja tarde de mais, para mim, para ele, para nós.

Tristeza, tristeza, tristeza...